sexta-feira, 26 de abril de 2013

Deck Builds: Cardfight Vanguard e Video Games de Luta.

Conversando sobre mecânicas de jogo com um amigo meu, começamos a filosofar sobre o custo/beneficio do jogo e o fator skill/resultado dos decks. Chegamos a uma comparação dos card games com jogos de luta.



Decks Auto-Play:
Auto-play são aqueles decks que possuem uma única jogada e sempre rodam para realizar essa jogada. Normalmente possuem muito suporte de busca ou muitas cartas com funções iguais ou muito parecidas. Royal Paladins e Kagero são os melhores exemplos. Esses clans podem ser comparados com os personagens principais do jogos de luto, como o Liu Kang no Mortal Kombat ou o Ryu no Street Fighter. São os mais fáceis de jogar, não possuiem muita versatilidade, mas isso não significa que são fracos, muito pelo contrario, são simples e funcionais.

Decks Tech:
São um pouco mais complicados que os Auto-play. Possuem uma variação de jogada maior e combos muito poderosos. Necessitam de uma experiência maior do player para rodarem com todo o potencial. Os clans que mais se encaixam nesse padrão são Spike Brother e Aqua Force. Já nos jogos de luta, o Sub-Zero e o Scorpion são bons exemplos.

Anti-Meta:
Aqueles decks que, por acaso do meta ou pelo própria mecânica, têm os recursos ideais para combater o meta do momento. É uma deck que também depende de uma skill considerável do player. Depois das Cross Rides, a build Asura/Azure do Nova Grapplers funcionou com pouco sucesso como Anti-Meta por conseguir formar uma frontline de 11k e atacar com 18k mais de 3 vezes por turno. Não é o exemplo ideal, mas pela grande variação de decks competitivo no meta de Vanguard esse formato acabou sumindo. No Street Fighter 4, pode-se até dizer que o Zangief se tornou o principal anti-meta por ser muito resistente e difícil de ser derrubado.

Tool Box:
É uma mistura do Tech com o Anti-Meta. São os decks que possuem inúmeras jogadas e tem acesso fácil a essas jogadas, com essa grande variação é possível fazer pequenos combos e/ou usar cartas que travam o oponente. É o formato de build que mais exige habilidade do player. Gold Paladin de Garmore é o principal Tool Box do jogo, mas decks de Cocytus, Raquiel e Kiriel também fazem bem esse papel. O melhor exemplo de tool box em jogos de luta é o Shang Tsung. Sem dúvida é o personagem mais complicado e com mais variadade de jogadas.

For Fun:
Os For Funs podem ser dividos em 2 tipos. Aqueles decks muito chatos que o player usa para rir do oponente que passa raiva e Aqueles decks de combos enormes e mirabolantes que são muito dificeis de ser aplicados mas bonitos de ver quando funcionam. Exemplos de decks chatos é o Megacolony e de combos mirabolantes temos Pale Moon baseado em Alice e Dimension Police baseado em Rain e Beauty. A Sakura é um exemplo de personagem for fun no Street Fighter, ela possui poucas vantagens mas é muita divertida de jogar.

Acredito que todo tipo de jogo competitivo, até mesmo esportes, se encaixem nesse tipo de parâmetro. Mas só nos card games esse vocabulário faz parte do cotidiano.

8 comentários:

  1. cara posta ai um deck focado dos dimensional robos, especificamente no great dayusha! se não for pedir demais só que uma build bem competitiva...

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    1. missão dada é missão cumprida! ;D

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    2. tbm to esperando essa build com foco no great dayusha

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    3. estou com ela montada, posto essa semana ;D

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  2. E um bom Gold Paladin e Royalty Paladin

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