Já faz um tempo que passei por situações em que, pelo forma que o jogo se encaminhou e pela ordem que as cartas vieram, me obriguei a formar colunas que não eram as ideais, como somar 19~20k contra vanguards de 11k. Mas nessas mesmas situações, percebi que os oponentes tendem a bloquear todos os ataques "fáceis", e eles não estão errados em fazer isso.
A questão é colunas ruins causam uma pressão psicológica parecido com um efeito 'no hit'. No efeito 'on hit', o raciocínio é "vale mais a pena defender este ataque do que deixar o oponente ganhar uma vantagem" e no ataque de uma coluna ruim o raciocínio é "é melhor defender este ataque mais fraco p/ depois poder levar um ataque mais forte". Isso é completamente normal e ninguem está errado em pensar assim, muito pelo contrário. Mas e quando todos os ataques são fracos? e quando o efeito 'on hit' é muito forte? ou pior, quando o efeito 'on hit' é forte e é do vanguard?
É comum contra alguns deck ficarmos numa situação onde não podemos levar o ataque forte do vanguard que possui critico extra ou efeitos 'on hit', mas parece desperdício levar o ataque de uma RG que pode ser defendida com 5k. Nessas situações temos que definir o valor do dano e comparar esse valor com a vantagem que o oponente vai ganhar com o efeito 'on hit', assim pocuramos o melhor custo/benefício em cada guard.
Um exemplo disso é ao jogar contra Majesty. Desde o começo do jogo o wingal Brave pode gerar uma vantagem muito grande. Como é natural colocá-lo atrás do vanguard, por ser a coluna mais fácil de hitar, essa é a coluna que deve ser bloqueada a todo custo, no começo no jogo bloqueia-se para impedir o wingal brave, graças a isso esta coluna vai ficar com um boost de 5k, é importante guarda a sentinel para o turno que o majesty ganhar +12k +1crit... e depois disso o vanguard provavelmente atacará com 17k durante o resto da partida, mesmo possuindo critico extra não é um ataque tão difícil de defender. Para garantir este "stun" no deck do oponente e para conseguir economizar shield para nunca levar o critico do Majesty, evitamos defender os ataques das RGs, mesmo que essa RG seja muito fraca.
Outro exemplo, que foi o que me fez começar a pensar dessa forma é na build de Nova Grappler do Asura Kaiser. O deck não faz magic numbers, ele faz colunas de 16~18k e ataca a cada turno 3~5 vezes. A cada ataque é uma carta usada para defender ou um dano levado, como o oponente não quer levar os ataques fracos para poder levar os ataques fortes mais tarde, ele tende a defender tudo que puder, mas o deck não possue ataques fortes. E depois de alguns turnos nesse ritmo, o oponente começa se a obrigar a usar uma defesa perfeita num ataque de 16k do vanguard com medo de levar um critico e perder o jogo ou a levar ataques de 12~14k simplesmente porque não possui mais nenhum shield.
Minha conclusão é que magic numbers sempre fazem diferença no fim do jogo, mas durante o early e mid game só fazem diferença em conjunto com um efeito 'on hit' ou criticos extras. Magic numbers sempre serão importantes, mas talvez não sejam o fundamento mais importante do jogo.
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