Meu primeiro contato com card games foi com Pokemon TCG quando a primeira coleção básica foi lançada, continuei jogando e acompanhando com as expansões Jungle, Fossil e Gym Leaders. Dei um tempo depois do lançamento de coleção Team Rocket e comecei a jogar AD&D. A 15 anos atrás comecei a jogar Magic The Gathering e diferentes RPGs. Três anos depois comecei a achar RPGs muito repetitivos, talvez porque os grupos com quem eu jogava eram pouco criativos, e estava desanimado com Magic pela forma como os jogadores mais experientes se aproveitavam com os novatos (sim, depois de 3 anos eu ainda era um novato).
No final de 2002 comecei a jogar Yu-Gi-Oh! antes de saber que existia um anime baseado no jogo, semanas antes do mesmo começar a ser exibido na Nickledeon, meses antes de ser exibido na TV aberta e muito antes de virar "modinha". Sempre acompanhei o jogo e sempre procurei ser muito competitivo. Mesmo sem muitos resultados positivos em torneio tenho orgulho de dizer que ganhei todos os sneak previews que participei, inclusive no continental do Peru contra alguns dos melhores jogadores da América Latina. E posso dizer com total certeza que draft não depende em nada de sorte e sim de habilidade do jogador e da criatividade dele em conseguir bolar estratégias com as cartas que vieram.
Nesses 12 anos acompanhando yugi vi o jogo passar por algumas crises. Umas maiores, outras menores, durante algumas delas ou mesmo durante algumas época muitos boas, sempre tive curiosidade de conhecer outros jogos. As mais marcantes com certeza foram no final da era GX e no meio da era Zexal. Ambas o jogo passava por uma fase que precisava de renovação. Na primeira, essa renovação veio com o melhor aproveitamento do extra deck e o lançamento do Synchro Monsters. A segunda renovação veio pela própria konami, modificando regras e políticas de jogo, além da limitação e proibição de muitas cartas que causavam um "anti-jogo". Desde o começo do ano Yu-Gi-Oh! voltou a ser um jogo que valoriza o jogador, a criação de estratégias novas, e tem um meta abrangente.
Cardfight Vanguard surgiu na mesma época que Yu-Gi-Oh! estava passando pela sua segunda grande crise. Naturalmente muitos jogadores migraram para esse novo jogo que prometia tanto. No começo o jogo se provou muito emocionante e muito divertido, diferente de qualquer outro card game que eu já tinha jogado. O jogo sempre teve falhas, mas eram questões esperadas de um jogo no início com pouca variedade e com poucos recursos. A cada nova temporada do jogo vi evoluir e corrigir algumas dessas questões, como aumentar a deversidade de estratégias, decks e efeitos. Durante esses 3 últimos anos vi absolutamente todos os jogadores que tive contato esperançosos com as melhorias do jogo e cada um com a sua teoria dizendo o que faltava para o jogo ficar perfeito. Menos nessa nova temporada, pouquíssimos jogadores vêem as legions com bons olhos e nenhum tem interesse em jogar ou investir no jogo enquanto o meta esta 100% dominado pelo anti-jogo dos link jokers.
\Os link jokers possuem uma mecânica de anti-jogo porque, independente do boss, com o efeito da break ride somado a efeito do starter o deck anula 2 anulas e 1 boost. Isso somado ao resto dos efeitos força qualquer oponente a jogar como se estivesse zicado o jogo todo, o que não é divertido para ninguém, nem mesmo para o jogador de link joker, além de limitar muito as estratégias que possuem alguma competitividade nesse meta.
Um amigo meu tem a teoria que as legions possuem tal mecânica, tão forte e tão consistente, para enfrentar a mecânica de lock sem dificuldades, o que tem muita lógica. Mas dois erros infelizmente não fazem um acerto. Acredito que o jogo esteja passando por uma crise e isso pode ser revertido se as Bushiroad tomar as atitudes certas. Mas no momento, de forma geral, os jogadores de vanguard em Curitiba estão muito desanimados com o jogo e com razão, ninguém vai investir no jogo sabendo que nada atualmente joga e que logo sairá uma mecânica nova que tornará tudo o que existe hoje defasado.
Nessa última semana voltei a pesquisar sobre o jogo e ainda acho muito interessante. Mas não o suficiente para pesquisar o meta a fundo, e não mais interessante que alguns outros jogos que ando trazendo material. E falando sobre os materiais do blog, quem leu meu primeiro post sabe que a principal função desse blog é registrar estudos, teorias e experiências com jogos, não apenas sobre vanguard. No momento não existe muito de positivo para falar sobre vanguard e muito de positivo para se falar sobre outros jogos e essa é a ideia original do Final Turn.
Continuarei acompanhando e trazendo material sobre vanguard e principalmente a atender pedidos sobre qualquer um dos jogos que esteja acompanhando. Mas até vanguard voltar a ter um mecânica equilibrada e que valoriza o jogador, pouco material vai ser trazido sobre isso. Espero que os fãs de vanguard entendam e continuem acompanhando o blog e inclusive participando nos comentários. =]
cara entendo q vanguard n ta na sua melhor epoca e q n tem material para fazer só de vanguard mas poderia fazer um pouco mais do q ta fazendo pq um a cada 2 semanas é mt pouco.
ResponderExcluirtá certo! melhor não falar dum assunto que só vai diminuir a qualidade dos posts
ResponderExcluirEu jogo vanguard mas o principal motivo pra eu acompanhar o blog são os post de game theory nnguem mais fala sobre isso. Mas eu imagino que não deve ser nada facil escrever posts novos e bons sobre esse assunto toda semana, então não vou ficar pedindo pra ter sempre. Imagino que vanguard seja similar depois de falar tanto sobre isso.
ResponderExcluir#+VANGUARD
ResponderExcluirEu acompanho o jogo desde o seu início, e por isso acredito que problema atual é que os jogadores estão esperando Legion's e a EB10, porque elas tornarão o jogo mais "Overpower", esquecendo que o jogo é progressivo e de aproveitar o que existe atualmente, causando uma espécie de "férias" para o TCG.
ResponderExcluirnão é ser overpower e sim gastar dinheiro em algo que logo n vai servir pra nada e isso vai acontecer sempre que for surgir uma mecânica nova...
Excluiras duas últimas coleções de cada temporada praticamente nascem obsoletas...